17ª Jornada de Agroecologia | Curitiba-PR

PROGRAMAÇÃO GERAL

:: 6 de junho, quarta-feira ::

9h – Recepção e orientação das caravanas
Credenciamento (local a confirmar).

14h – Abertura do Túnel do Tempo: A história da agricultura, a luta pela terra e a construção do Projeto Popular para o Brasil
Com participação de Escolas e Colégios do Campo do Paraná.

Local: Pátio da Reitoria da UFPR, Rua XV de Novembro, 1299, Centro.

16h – Abertura da Feira da Reforma Agrária, da Agricultura Familiar e da Economia Solidária
16h – Abertura da Culinária da Terra
Horário de funcionamento: no dia 6, o encerramento das duas atividades será às 20h, e de 7 a 9 o horário de funcionamento será das 8h às 20h. 
Local: Praça Santos Andrade. 

19h – Ato Político e Cultural de Abertura da 17ª Jornada de Agroecologia
Mística de Abertura
Conferência: Os desafios atuais da humanidade e o cuidado com a casa comum
Com Leonardo Boff, teólogo.
Apresentação artística: Letícia Sabatella e Trupe dos Encantados.
Lançamento do Livro: “Brasil, Concluir a refundação ou prolongar a dependência” de Leonardo Boff, publicado pela editora Vozes, em 2018.

Local: Teatro Guaíra, Rua XV de Novembro, 971, Centro.

 

:: 7 de junho, quinta-feira ::

9h às 12h – Seminários Temáticos: As políticas públicas para a construção do projeto popular e soberano para a agricultura
Palestrantes:
– Leonardo Melgarejo, presidente da Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (AGAPAN) e coordenador do Grupo de Trabalho sobre Agrotóxicos e Transgênicos da Associação Brasileira de Agroecologia (ABA).
– Cláudia Schmditt, professora do Curso de Pós-graduação em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).
– Armelindo Rosa da Maia, dirigente das Cooperativas da Reforma Agrária do Paraná
Coordenação: Alfio Brandemburg, do Centro de Estudos Rurais e Ambientais do Paraná (CERU) da Universidade Federal do Paraná (UFPR), e Ceres Hadich, agrônoma e coordenação estadual do Movimento dos Agricultores Rurais Sem Terra (MST).
Realização: CERU, Departamento de Economia Rural e Extensão da UFPR e MST.

Local: Teatro da Reitoria, Rua XV de Novembro, 1299 – Centro.

9h às 12h – Educação do Campo e Agroecologia na construção da emancipação
Palestrante: Representante da Articulação Paranaense pela da Educação do Campo.
Coordenação: Sônia Scwendler, integrante da Articulação Paranaense por uma Educação do Campo e professora da UFPR; Valter Leite, graduado em Pedagogia da Terra e mestre em Educação e integrante do Setor de Educação do MST.
Realização: UFPR Litoral, Departamento de Educação da UFPR; e MST.

Local: Anfiteatro 100 da Reitoria, Rua XV de Novembro, 1299.

9h às 17h – Intercâmbios com oficinas agroecológicas
Programação específica a seguir.

14h às 16h – Seminário: Consequências dos Agrotóxicos à Saúde Humana e à Natureza
Palestrantes:
– Larissa Bombardi, professora doutora no Departamento de Geografia e no Programa de Pós Graduação em Geografia Humana da Universidade de São Paulo (USP).
– Leonardo Melgarejo, presidente da Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (AGAPAN) e coordenador do Grupo de Trabalho sobre Agrotóxicos e Transgênicos da Associação Brasileira de Agroecologia (ABA).
Coordenação: Paulo Perna, do NESC-UFPR, e Naiara Bitencourt, da Terra de Direitos.
Realização: NESC/Observatório Agrotóxicos-UFPR; Departamento Nutrição e do Programa de Pós-Graduação em Alimentação e Nutrição; Enconttra; Campanha contra os Agrotóxicos e Pela Vida; e ABA.

Local: Teatro da Reitoria, Rua XV de Novembro, 1299, Centro.

14h às 16h – Soberania Alimentar e o protagonismos das mulheres na construção da Agroecologia
Coordenação: Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento
Setor de Ciências Agrárias da UFPR; Centro de Estudos Rurais e Ambientais do Paraná (CERU); projeto de extensão EKOA: Direito Ambiental para tod@s; e Coletivo de Estudos sobre Conflitos pelo Território e pela Terra – ENCONTTRA.
Realização: Enconttra; Ekoa; Setores de Educação e de Nutrição da UFPR; CERU; e MST.

Local: Anfiteatro 100 da Reitoria, Rua XV de Novembro, 1299, Centro.

18h – Conferência: O golpe na democracia e nos direitos: o judiciário na criminalização da política e das lutas sociais
Palestrantes:
– Vera Karam de Chueiri, professora de Direito Constitucional e diretora da Faculdade de Direito da UFPR.
– Darci Frigo, coordenador da Terra de Direitos e vice-presidente do Conselho Nacional de Direitos Humanos.
– Diorlei Santos, advogado das Cooperativas do MST e mestre em Direito Cooperativo pela UFPR.
Coordenação: Katya Isaguirre Torres, professora de Direito Ambiental da UFPR.
Realização: Terra de Direitos e projeto de extensão EKOA: Direito Ambiental para tod@s.

Local: Teatro da Reitoria, Rua XV de Novembro, 1299 – Centro.

20h – Show com Ana Canãs

Local: Praça Santos Andrade.

9h às 17h – Intercâmbios com oficinas agroecológicas
(Programação a seguir).

:: 8 de junho, sexta-feira ::

8h30 às 12h – Plenária Estadual dos Comitês Populares pela Democracia
Conferência: Projeto para o Brasil e a construção da hegemonia popular
Palestrante: Neuri Rosseto, integrante da coordenação nacional do MST.

Local: Teatro da Reitoria, Rua XV de Novembro, 1299, Centro.

9h – Seminário de Articulação das Redes de Economia Solidária Campo e Cidade
Realização: Tecsol – Incubadora de Economia Solidária da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Centro de Formação Urbano Rural Irmã Araújo (Cefuria) e empreendimentos/redes de Economia Solidária.

Local: Auditório da UTFPR, rua Sete de Setembro, 3165, Rebouças.

8h45 às 12h45 – Oficina: Saúde da Trabalhadora e Trabalhador do Campo
Realização: Carlos Minayo e Jorge Mesquita, da FIOCRUZ; Elver Moronte, Nanci Ferreira Pinto, Paulo de Oliveira Perna e Silvia Albertini, do Observatório do Uso de Agrotóxicos e Consequências para a Saúde Humana e Ambiental do Paraná – NESC/UFPR; e Coletivo de Saúde do MST.

Local: Sindicato dos Engenheiros do Paraná (Senge-PR), Rua Marechal Deodoro, 630 – 22º andar, Conj. 2201 – Centro Comercial Itália (para acessar o local, é preciso apresentar um documento de identidade).

13h30 – Seminário: Campo e cidade: caminhos na construção de uma cultura política emancipadora
Palestrantes:
– Juliana Bonassa, coordenadora do Coletivo Nacional de Cultural do MST e mestra em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e mestra em Desenvolvimento Cultural Comunitário na Universidad de Oriente de Cuba.
– Bella Gonçalves, assessora em co-vereança da Gabinetona das vereadoras Áurea Carolina e Cida Falabella (PSOL), integrante das Brigadas Populares, doutoranda em Pós Colonialismos e Cidadania Global pelo Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (Portugal) e em Ciência Política pela Universidade Federal de Minas Gerais.
Realização: UFPR Litoral e MST.

Local: Teatro da Reitoria, Rua XV de Novembro, 1299 – Centro

14h às 16h – Apresentações Culturais na Praça Santos Andrade


:: 9 de junho, sábado ::

10h – Conferência: A arte, a ciência e a cultura da luta na construção do projeto popular para o Brasil
Palestrantes:
– Patrícia Jaime, professora do Departamento de Nutrição da Faculdade Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP) e integrante do Núcleo de Pesquisa Epidemiológica em Nutrição e Saúde (NUPENS).
– Pastora Romi Bencke, secretária-geral do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil.
– João Pedro Stédile, integrante da coordenação nacional do MST e da Frente Brasil Popular.

Local: Palco da Terra, Praça Santos Andrade. 

12h30 – Roseane Santos, cantora reconhecida pelos trabalhos com samba e música brasileira, vai interpretar Clementina de Jesus.

14h – Mulamba, banda curitibana que vão do rock à música erudita, com vocais femininos de peso e som com instrumentos de cordas e percussão.

15h30 – Viola Quebrada, grupo curitibano inspirado na riqueza da música caipira e da vida no campo.

17h – Show com Otto, cantor, compositor e percussionista pernambucano.

18h – Bateria da Escola de Samba Paraíso da Tuiuti, do Rio de Janeiro.

Local: Todos os shows serão no Palco da Terra


PROGRAMAÇÃO CULTURAL

As atividades são no Palco da Terra (em frente à escadaria do Prédio Histórico da UFPR) e no Chão de Estrelas (em meio à Feira Agroecológica).

:: 6 de junho, quarta-feira ::

16h – Filhos da Terra, apresentação musical das crianças integrantes do projetos da Abai – Fundação Vida para Todos.
Local: Palco da Terra

18h – Espetáculo “Aconteceu no Brasil, enquanto o ônibus não vem”, com o Arte da Comédia.
Local: Chão de Estrelas

19h – Fandango Caiçara, bailado e batido, com o grupo Mandiquera da Ilha de Valadares.
Local: Palco da Terra

:: 7 de junho, quinta-feira ::

10h – Nação Guarani, grupo de rap composto por indígenas guarani.
Local: Palco da Terra

12h – Brigada de AgitProp (Agitação e Propaganda) do Coletivo de Juventude do MST.
Local: Chão de Estrelas

13h – Cantadeiras, mulheres do MST com repertório de músicas latino-americana e popular brasileira; e intervenção do Coletivo LGBT do MST
Local: Palco da Terra

15h – Teatro de Mamulengo, o teatro de bonecos popular no Brasil.
Local: Chão de Estrelas

16h – Baquetá, com o espetáculo Baquetinhá, musical totalmente interativo. Com jogos de mãos, teatro de bonecos e percussão corporal, o público é convidado a participar durante toda a apresentação.
Local: Palco da Terra

18h – Parabolé, com o espetáculo Le Pifolé, sobre a paixão do menino Lê por seu instrumento feito à mão, o pífano. Parlendas e diálogos rimados anunciam a entrada de personagens populares que dançam interagindo com o público.
Local:  Chão de Estrelas

19h – Forró de Rabeca, temas autorais, instrumentais e canções com texturas urbanas e recursos tecnológicos.
Local: Palco da Terra

20h30 – Ana Canãs, cantora e compositora de São Paulo.
Local: Palco da Terra

:: 8 de junho, sexta-feira ::

10h – Mãe Terra, apresentação musical de integrantes do projetos da Abai – Fundação Vida para Todos.
Local: Palco da Terra

12h – Trupe dos Encantados, de artistas do MST.
Local:  Chão de Estrelas

13h – Orquestra Latino Americana da Unespar, formada por alunos, professores, egressos e músicos da comunidade, interessados em conhecer, praticar e divulgar canções da América do Sul, da América Central e do Caribe.
Local: Palco da Terra

15h – Teatro Lambe-Lambe, formado por um palco em miniatura confinado em uma caixa preta de dimensões reduzidas, com apresentações para um espectador por vez. Vão se apresentar:
– Caixa “Emiliano”, da Tato Criação Cênica;
– Caixa “Na Varanda”, da Trágica Cia de Arte;
– Caixa “Quarto de Bebê”, da Trágica Cia de Arte;
– Caixa “Muquifo”, da Carol Scabora;
– Caixa “A bailarina e o palhaço”, da Cia Lumare;
– Caixa “Quintal que tal”, da Tato Criação Cênica.
Local: Chão de Estrelas

16h – Coletivo Dunyaben, dança e percussão tradicional da cultura do oeste africano e fusão entre toques tradicionais e elementos da world music contemporânea.
Local: Palco da Terra

18h – Estudo de Cena apresenta “A Farsa: ensaio sobre a verdade”, narra a trajetória do grupo em sua pesquisa sobre o Massacre de Eldorado dos Carajás.
Local:  Chão de Estrelas

19h – Alohabana, grupo de música “guajira” latino-americana (son montuno, guaracha, rumbas,son cubano, tumbao, boleros e cha-cha-chas) formado em Curitiba/PR.
Local: Palco da Terra

 

:: 9 de junho, sábado :: 

12h30 – Roseane Santos, cantora reconhecida pelos trabalhos com samba e música brasileira, vai interpretar Clementina de Jesus.

14h – Mulamba, banda curitibana que vão do rock à música erudita, com vocais femininos de peso e som com instrumentos de cordas e percussão.

15h30 – Viola Quebrada, grupo curitibano inspirado na riqueza da música caipira e da vida no campo.

17h – Show com Otto, cantor, compositor e percussionista pernambucano.

18h – Bateria da Escola de Samba Paraíso da Tuiuti, do Rio de Janeiro.

Local: Todos os shows serão no Palco da Terra

CEAGRO 20 ANOS & I ENCONTRO DOS EGRESSOS E EDUCANDOS

Neste ano de 2017 o Centro de Desenvolvimento Sustentável e Capacitação em Agroecologia –CEAGRO comemora 20 anos. Muitas mãos fizeram e fazem parte dessa história de lutas, desafios e conquistas.Por isso, é com imensa alegria que acontecerá um ato de comemoração no dia 4 de novembro de 2017 na Vila Velha – CEAGRO – Rio Bonito do Iguaçu, onde acontecerão dois eventos simultaneamente, como parte da programação de atividades pelos 20 anos de fundação:

CEAGRO 20 ANOS DE LUTAS E CONQUISTAS:

REFORMA AGRÁRIA, AGROECOLOGIA E EDUCAÇÃO NA REGIÃO CENTRO/PR.

&

I ENCONTRO DOS EGRESSOS E EDUCANDOS

Jornada de Agroecologia

O que é a Jornada? Quais são os objetivos?

As Jornadas de Agroecologia, iniciadas em 2002, constituíram-se num processo permanente de acúmulo de forças na luta contra os projetos das transnacionais do agronegócio. E os encontros anuais passaram a representar a síntese deste processo, consolidando-se como uma escola popular e camponesa permanente, renovada ao longo de cada ano nos territórios camponeses, assentamentos, acampamentos, pequenas propriedades familiares, escolas, cooperativas, povos tradicionais, posseiros, quilombolas, indígenas, pescadores, faxinalenses, ribeirinhos, mulheres, jovens.

É um espaço de estudo, de formação, de análise, de troca de experiências, de intercambio de sementes, de divulgação, de propaganda junto à sociedade daquilo que estamos construindo em torno do nosso projeto.  É um momento de buscar apoio, fazer alianças envolvendo o conjunto dos movimentos, organizações, forças sociais e políticas do meio rural e da cidade, na construção   do Projeto Popular e Soberano para a agricultura Brasileira com a matriz agroecológica.

Nestes últimos anos segue atraindo novas organizações de estudantes, de consumidores, de pesquisa e extensão rural e coletivos de várias universidades e escolas públicas. Seguem como um dos principais espaços para troca de experiências das ações que promovem a Agroecologia, tendo como lema central “Terra Livre de Transgênicos e Sem Agrotóxicos”. (Mais sobre a Jornada aqui).

2. Data e Local: 

A 15ª Jornada de Agroecologia será realizada de 27 a 30 de julho de 2016 na cidade da Lapa, região sul do Paraná.
Endereço: Parque de Exposições e Eventos da Lapa – Rodovia do Xisto, Lapa – PR.

Obs.: Mapa feito a partir da entrada da cidade da Lapa até o Parque.

Mapa para chegar no Parque de exposições da Lapa

3. Inscrição.

  • Para se inscrever e receber o material na Jornada de Agroecologia, cada participante deve se sentir comprometido e ser motivado para trazer para a Jornada sementes crioulas de todo tipo de plantas que tiverem; e mudas – pode ser de pastagem, de plantas de jardim e de vaso, medicinais, de cana de açúcar, de mandioca, rama de batata doce, tubérculos, frutas – limão, laranja, galhos de uva, e tantas outras plantas. Isso deve ser entendido como parte do KIT MILITANTE, para todos e todas!
  • Todos sabemos que a Jornada de Agroecologia é um processo permanente, que não se limita aos encontros anuais realizados, mas que se mantém em constante movimento no interior das comunidades que se desafiam a construir a Agroecologia de forma plena.

As realizações dos encontros anuais, é fruto de um amplo esforço coletivo das organizações e movimentos sociais, em possibilitar que milhares de pessoas, de todas as regiões do estado e diversos regiões do Brasil, possam durante 4 dias vivenciar e intercambiar diversidades de experiências e troca de saberes.

E no indicativo de ajudar na viabilidade das infinidades de demandas que um encontro como este apresenta, estamos convidando a cada participante da 15ª Jornada, a dentro das possibilidades, contribuir com a organização com o valor simbólico de R$10 reais por kit da Jornada (sacola, caderno, caneta, cartilha, e demais materiais pedagógicos). Esse recurso servirá para cobrir despesas operativas das equipes de trabalho durante todo o evento, desde combustível a material de infraestrutura, ornamentação e de escritório.

A contribuição é voluntária e não se trata de taxa de inscrição e não deverá limitar a participação das comunidades caso tenham dificuldade de viabilizar.

Esperamos a compreensão de todas e todos e estamos à disposição para mais informações.

Não é necessária inscrição antecipada, porém importante comunicar a organização da jornada quanto a participação de grandes grupos, delegações, excursões, para fins de antecipações de infraestrutura.

  • A inscrição será feita no primeiro dia da Jornada. Não serão feitas inscrições antecipadas.4. Acampamento da Jornada:
  • O acampamento da 15ª Jornada será organizado em grandes espaços fechados: ginásios e galpões. Também será disponibilizado espaços descobertos para montagem de pequenas barracas pessoais (familiares/individuais). Traga-as. Todos serão coletivos. No local teremos uma equipe que orientará o público e destinará aos espaços de alojamento.
  • Na região sul do Paraná faz bastante frio e chuva, então é importante trazer roupa adequada para esse clima (botas, meias, casacos, calças, tocas, luvas, cachecol, guarda chuva e capas de chuva).

5. Como se organizar para participar da Jornada:

  • Articule em sua comunidade, no seu município, junto aos sindicatos, as universidades, os movimentos da Via Campesina, às brigadas do MST, a Fetraf, a Assesoar, aos grupos de Economia Solidaria, ao Cefuria, as Paroquias, um ônibus para o transporte dos interessados, estudantes, professores, pesquisadores, teóricos, funcionários da saúde e da agricultura;
  • Cada ônibus deverá trazer sua cozinha: fogão, gás, utensílios de cozinha, sua alimentação necessária para os dias do evento; para o público que não vier em deleções, haverá local para comprar comida, ou poderá se organizar junto a uma delegação.
  • Cada participante deverá trazer seu kit militante: colchão, cobertor, material de higiene pessoal, prato, copo, talheres, materiais e símbolos de sua organização;
  • Tragam seus símbolos de luta, bandeiras, bonés, camisetas, faixas, banners, para divulgação de suas organizações e para ornamentação do espaço;

6. Intercâmbio da Agrobiodiversidade – troca e resgate de Sementes Crioulas:

  • Estamos trabalhando para resgatar e fortalecer o cultivo das variedades crioulas em nossos territórios. Temos trabalhado na perspectiva de incorporar, em cada participante da Jornada de Agroecologia, a mística dos “Guardiões da Biodiversidade”, para isso, pedimos especial atenção aos encaminhamentos que seguem:
  • Cada participante deve se sentir comprometido e ser motivado para TRAZER para a Jornada sementes crioulas de todo tipo de plantas que tiverem; e mudas – pode ser de pastagem, de plantas de jardim e de vaso, medicinais, de cana de açúcar, de mandioca, rama de batata doce, tubérculos, frutas – limão, laranja, galhos de uva, e tantas outras plantas. Isso deve ser entendido como parte do KIT MILITANTE, para todos e todas!
  • Desde o primeiro dia da Jornada – 27 de julho, no credenciamento, uma equipe estará recebendo e fazendo um cadastro das sementes e outros materiais da biodiversidade e Agrobiodiversidade e levantando as quantidades que haverá para troca.

7. Oficinas de troca de experiências:

  • As oficinas este ano acontecerão em sua grande maioria nas áreas de produção e experimentação, como: PA Contestado; IAPAR da Lapa; Centro Paranaense de Referência em Agroecologia – CPRA, em Pinhais; Caracol, comunidade do município da Lapa; Abai, em Mandirituba; e no próprio Parque;
  • Temas que serão trabalhados: Agrofloresta; Bioenergia; Homeopatia; Caldas; Morango Orgânico; Manejo e podas em Pomar; Pigmento Natural; Tela de Sementes; Arte e Cultura na Agroecologia, Certificação participativa; produção de leite em base agroecológica; bambu, Abelhas sem ferrão; hortaliças; enxertia e poda em frutíferas; criação de búfalos orgânicos; frutíferas de inverno; compostagem; minhocário; produção de queijos; produção de erva-mate; educação ambiental (trilha ecológica e proteção de nascentes); plantas medicinais; boas práticas agrícolas (maquinário para agricultura familiar) e RPPN em Assentamentos.

As inscrições serão realizadas na manhã do primeiro dia da jornada, haverá uma quantidade por oficina para as delegações se organizarem

8. Seminários temáticos:

Acontecerão dia 29 de julho conforme a programação em anexo. As inscrições também serão realizadas por vagas por delegação e casos individuais no credenciamento da jornada já a partir do primeiro dia. Os temas e locais estão descritos na programação.

9. Feira de Sementes e Produtos da Reforma Agrária e da Agricultura Familiar e Camponesa.

  • Local: Parque de Exposição da Lapa– PR.
  • A feira da Jornada cumpre um papel de diálogo permanente com os participantes e visitantes. Estamos construindo para que, como parte da programação da jornada, a feira seja um ambiente de fazer a propaganda, comercializar, expressar nossas pautas, o conjunto de nossos projetos, experiências.
  • Nossa tarefa é garantir diversidade, quantidade, com capacidade para todos os dias da jornada, com praça de alimentação, artesanato, medicinais, mudas, sementes (comercialização), agroindustrializados, in natura; estandes dos parceiros; materiais pedagógicos; atividades culturais;

 10. Ciranda Infantil:

Também como um espaço pedagógico e de trabalho com as crianças. Haverá um espaço dentro das estruturas do parque. Para cada 4 crianças trazer um educador para contribuir nas tarefas.

11. Túnel do Tempo.

“Túnel do Tempo: “100 anos da Guerra do Contestado”- Aberto ao público em geral.

12. Saúde:

Haverá um espaço de atendimento; devemos motivar nossos médicos e agentes de saúde na tarefa. Preparar também para a feira um amplo espaço para exposição dos métodos alternativos de saúde e cuidados coletivos;

 13. Mais informações, dúvidas, sugestões aqui.

 Coordenação da Jornada de Agroecologia!

IV Feira Regional da Economia Solidária e Agroecológica – FESA

Serão mais de 20 grupos de agricultores e agricultoras entre assentados, acampados, pequenos agricultores e cooperativas, comercializando diversos produtos agroecológicos como hortaliças, frutas, raízes, tubérculos, grãos, leite, ovos, doces, panifícios, sucos, entre outros produtos.

Nesta quarta edição da FESA estima-se que aproximadamente 3 mil trabalhadores do campo e da cidade circulem pelos espaços da feira. Além da comercialização dos produtos também haverá a troca de sementes crioulas agroecológicas, um dos pontos altos da atividade.

Durante a FESA também ocorrerão 12 oficinas gratuitas, entre elas: campanha contra os agrotóxicos, aproveitamento de alimentos, compostagem caseira, puff de pneu, vinho de laranja, comunicação popular, economia solidária, sementes crioulas, entre outras.

Quem passar pela feira poderá assistir apresentações culturais com a participação do o coral da UFFS, a banda municipal de Laranjeiras do Sul e os grupos de dança CTG Rincão Serrano e Black Heart..

Os participantes também poderão trazer agasalhos, casacos e cobertores para contribuir na campanha do agasalho!

A FESA é organizada pelo Centro de Desenvolvimento Sustentável e Capacitação em Agroecologia- CEAGRO, MST, Núcleo Regional da Rede Ecovida de Agroecologia Luta Camponesa em parceria com a Universidade Federal da Fronteira Sul- UFFS, Núcleo de Estudos Avançados em Agroecologia – NEA-Cantuquiriguaçu, Núcleo de Estudos em Cooperativismo – NECOOP e o Programa de Educação Tutorial -PET, Fundação MUNDUKIDE, Tractebel Energia e Secretaria Nacional de Economia Solidária – SENAES. A estrutura será cedida pela prefeitura municipal de Laranjeiras do Sul.

Para mais informações:
42-3635-4329
agroecologia@ceagro.org
boza.christiano@yahoo.com.br

cartaz finalSerá realizada no dia 21 de maio/ das 8h30 às 16:00 na praça central de Laranjeiras do Sul a IV Feira Regional da Economia Solidária e Agroecológica – FESA.