17ª Jornada de Agroecologia | Curitiba-PR

PROGRAMAÇÃO GERAL

:: 6 de junho, quarta-feira ::

9h – Recepção e orientação das caravanas
Credenciamento (local a confirmar).

14h – Abertura do Túnel do Tempo: A história da agricultura, a luta pela terra e a construção do Projeto Popular para o Brasil
Com participação de Escolas e Colégios do Campo do Paraná.

Local: Pátio da Reitoria da UFPR, Rua XV de Novembro, 1299, Centro.

16h – Abertura da Feira da Reforma Agrária, da Agricultura Familiar e da Economia Solidária
16h – Abertura da Culinária da Terra
Horário de funcionamento: no dia 6, o encerramento das duas atividades será às 20h, e de 7 a 9 o horário de funcionamento será das 8h às 20h. 
Local: Praça Santos Andrade. 

19h – Ato Político e Cultural de Abertura da 17ª Jornada de Agroecologia
Mística de Abertura
Conferência: Os desafios atuais da humanidade e o cuidado com a casa comum
Com Leonardo Boff, teólogo.
Apresentação artística: Letícia Sabatella e Trupe dos Encantados.
Lançamento do Livro: “Brasil, Concluir a refundação ou prolongar a dependência” de Leonardo Boff, publicado pela editora Vozes, em 2018.

Local: Teatro Guaíra, Rua XV de Novembro, 971, Centro.

 

:: 7 de junho, quinta-feira ::

9h às 12h – Seminários Temáticos: As políticas públicas para a construção do projeto popular e soberano para a agricultura
Palestrantes:
– Leonardo Melgarejo, presidente da Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (AGAPAN) e coordenador do Grupo de Trabalho sobre Agrotóxicos e Transgênicos da Associação Brasileira de Agroecologia (ABA).
– Cláudia Schmditt, professora do Curso de Pós-graduação em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).
– Armelindo Rosa da Maia, dirigente das Cooperativas da Reforma Agrária do Paraná
Coordenação: Alfio Brandemburg, do Centro de Estudos Rurais e Ambientais do Paraná (CERU) da Universidade Federal do Paraná (UFPR), e Ceres Hadich, agrônoma e coordenação estadual do Movimento dos Agricultores Rurais Sem Terra (MST).
Realização: CERU, Departamento de Economia Rural e Extensão da UFPR e MST.

Local: Teatro da Reitoria, Rua XV de Novembro, 1299 – Centro.

9h às 12h – Educação do Campo e Agroecologia na construção da emancipação
Palestrante: Representante da Articulação Paranaense pela da Educação do Campo.
Coordenação: Sônia Scwendler, integrante da Articulação Paranaense por uma Educação do Campo e professora da UFPR; Valter Leite, graduado em Pedagogia da Terra e mestre em Educação e integrante do Setor de Educação do MST.
Realização: UFPR Litoral, Departamento de Educação da UFPR; e MST.

Local: Anfiteatro 100 da Reitoria, Rua XV de Novembro, 1299.

9h às 17h – Intercâmbios com oficinas agroecológicas
Programação específica a seguir.

14h às 16h – Seminário: Consequências dos Agrotóxicos à Saúde Humana e à Natureza
Palestrantes:
– Larissa Bombardi, professora doutora no Departamento de Geografia e no Programa de Pós Graduação em Geografia Humana da Universidade de São Paulo (USP).
– Leonardo Melgarejo, presidente da Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (AGAPAN) e coordenador do Grupo de Trabalho sobre Agrotóxicos e Transgênicos da Associação Brasileira de Agroecologia (ABA).
Coordenação: Paulo Perna, do NESC-UFPR, e Naiara Bitencourt, da Terra de Direitos.
Realização: NESC/Observatório Agrotóxicos-UFPR; Departamento Nutrição e do Programa de Pós-Graduação em Alimentação e Nutrição; Enconttra; Campanha contra os Agrotóxicos e Pela Vida; e ABA.

Local: Teatro da Reitoria, Rua XV de Novembro, 1299, Centro.

14h às 16h – Soberania Alimentar e o protagonismos das mulheres na construção da Agroecologia
Coordenação: Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento
Setor de Ciências Agrárias da UFPR; Centro de Estudos Rurais e Ambientais do Paraná (CERU); projeto de extensão EKOA: Direito Ambiental para tod@s; e Coletivo de Estudos sobre Conflitos pelo Território e pela Terra – ENCONTTRA.
Realização: Enconttra; Ekoa; Setores de Educação e de Nutrição da UFPR; CERU; e MST.

Local: Anfiteatro 100 da Reitoria, Rua XV de Novembro, 1299, Centro.

18h – Conferência: O golpe na democracia e nos direitos: o judiciário na criminalização da política e das lutas sociais
Palestrantes:
– Vera Karam de Chueiri, professora de Direito Constitucional e diretora da Faculdade de Direito da UFPR.
– Darci Frigo, coordenador da Terra de Direitos e vice-presidente do Conselho Nacional de Direitos Humanos.
– Diorlei Santos, advogado das Cooperativas do MST e mestre em Direito Cooperativo pela UFPR.
Coordenação: Katya Isaguirre Torres, professora de Direito Ambiental da UFPR.
Realização: Terra de Direitos e projeto de extensão EKOA: Direito Ambiental para tod@s.

Local: Teatro da Reitoria, Rua XV de Novembro, 1299 – Centro.

20h – Show com Ana Canãs

Local: Praça Santos Andrade.

9h às 17h – Intercâmbios com oficinas agroecológicas
(Programação a seguir).

:: 8 de junho, sexta-feira ::

8h30 às 12h – Plenária Estadual dos Comitês Populares pela Democracia
Conferência: Projeto para o Brasil e a construção da hegemonia popular
Palestrante: Neuri Rosseto, integrante da coordenação nacional do MST.

Local: Teatro da Reitoria, Rua XV de Novembro, 1299, Centro.

9h – Seminário de Articulação das Redes de Economia Solidária Campo e Cidade
Realização: Tecsol – Incubadora de Economia Solidária da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Centro de Formação Urbano Rural Irmã Araújo (Cefuria) e empreendimentos/redes de Economia Solidária.

Local: Auditório da UTFPR, rua Sete de Setembro, 3165, Rebouças.

8h45 às 12h45 – Oficina: Saúde da Trabalhadora e Trabalhador do Campo
Realização: Carlos Minayo e Jorge Mesquita, da FIOCRUZ; Elver Moronte, Nanci Ferreira Pinto, Paulo de Oliveira Perna e Silvia Albertini, do Observatório do Uso de Agrotóxicos e Consequências para a Saúde Humana e Ambiental do Paraná – NESC/UFPR; e Coletivo de Saúde do MST.

Local: Sindicato dos Engenheiros do Paraná (Senge-PR), Rua Marechal Deodoro, 630 – 22º andar, Conj. 2201 – Centro Comercial Itália (para acessar o local, é preciso apresentar um documento de identidade).

13h30 – Seminário: Campo e cidade: caminhos na construção de uma cultura política emancipadora
Palestrantes:
– Juliana Bonassa, coordenadora do Coletivo Nacional de Cultural do MST e mestra em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e mestra em Desenvolvimento Cultural Comunitário na Universidad de Oriente de Cuba.
– Bella Gonçalves, assessora em co-vereança da Gabinetona das vereadoras Áurea Carolina e Cida Falabella (PSOL), integrante das Brigadas Populares, doutoranda em Pós Colonialismos e Cidadania Global pelo Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (Portugal) e em Ciência Política pela Universidade Federal de Minas Gerais.
Realização: UFPR Litoral e MST.

Local: Teatro da Reitoria, Rua XV de Novembro, 1299 – Centro

14h às 16h – Apresentações Culturais na Praça Santos Andrade


:: 9 de junho, sábado ::

10h – Conferência: A arte, a ciência e a cultura da luta na construção do projeto popular para o Brasil
Palestrantes:
– Patrícia Jaime, professora do Departamento de Nutrição da Faculdade Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP) e integrante do Núcleo de Pesquisa Epidemiológica em Nutrição e Saúde (NUPENS).
– Pastora Romi Bencke, secretária-geral do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil.
– João Pedro Stédile, integrante da coordenação nacional do MST e da Frente Brasil Popular.

Local: Palco da Terra, Praça Santos Andrade. 

12h30 – Roseane Santos, cantora reconhecida pelos trabalhos com samba e música brasileira, vai interpretar Clementina de Jesus.

14h – Mulamba, banda curitibana que vão do rock à música erudita, com vocais femininos de peso e som com instrumentos de cordas e percussão.

15h30 – Viola Quebrada, grupo curitibano inspirado na riqueza da música caipira e da vida no campo.

17h – Show com Otto, cantor, compositor e percussionista pernambucano.

18h – Bateria da Escola de Samba Paraíso da Tuiuti, do Rio de Janeiro.

Local: Todos os shows serão no Palco da Terra


PROGRAMAÇÃO CULTURAL

As atividades são no Palco da Terra (em frente à escadaria do Prédio Histórico da UFPR) e no Chão de Estrelas (em meio à Feira Agroecológica).

:: 6 de junho, quarta-feira ::

16h – Filhos da Terra, apresentação musical das crianças integrantes do projetos da Abai – Fundação Vida para Todos.
Local: Palco da Terra

18h – Espetáculo “Aconteceu no Brasil, enquanto o ônibus não vem”, com o Arte da Comédia.
Local: Chão de Estrelas

19h – Fandango Caiçara, bailado e batido, com o grupo Mandiquera da Ilha de Valadares.
Local: Palco da Terra

:: 7 de junho, quinta-feira ::

10h – Nação Guarani, grupo de rap composto por indígenas guarani.
Local: Palco da Terra

12h – Brigada de AgitProp (Agitação e Propaganda) do Coletivo de Juventude do MST.
Local: Chão de Estrelas

13h – Cantadeiras, mulheres do MST com repertório de músicas latino-americana e popular brasileira; e intervenção do Coletivo LGBT do MST
Local: Palco da Terra

15h – Teatro de Mamulengo, o teatro de bonecos popular no Brasil.
Local: Chão de Estrelas

16h – Baquetá, com o espetáculo Baquetinhá, musical totalmente interativo. Com jogos de mãos, teatro de bonecos e percussão corporal, o público é convidado a participar durante toda a apresentação.
Local: Palco da Terra

18h – Parabolé, com o espetáculo Le Pifolé, sobre a paixão do menino Lê por seu instrumento feito à mão, o pífano. Parlendas e diálogos rimados anunciam a entrada de personagens populares que dançam interagindo com o público.
Local:  Chão de Estrelas

19h – Forró de Rabeca, temas autorais, instrumentais e canções com texturas urbanas e recursos tecnológicos.
Local: Palco da Terra

20h30 – Ana Canãs, cantora e compositora de São Paulo.
Local: Palco da Terra

:: 8 de junho, sexta-feira ::

10h – Mãe Terra, apresentação musical de integrantes do projetos da Abai – Fundação Vida para Todos.
Local: Palco da Terra

12h – Trupe dos Encantados, de artistas do MST.
Local:  Chão de Estrelas

13h – Orquestra Latino Americana da Unespar, formada por alunos, professores, egressos e músicos da comunidade, interessados em conhecer, praticar e divulgar canções da América do Sul, da América Central e do Caribe.
Local: Palco da Terra

15h – Teatro Lambe-Lambe, formado por um palco em miniatura confinado em uma caixa preta de dimensões reduzidas, com apresentações para um espectador por vez. Vão se apresentar:
– Caixa “Emiliano”, da Tato Criação Cênica;
– Caixa “Na Varanda”, da Trágica Cia de Arte;
– Caixa “Quarto de Bebê”, da Trágica Cia de Arte;
– Caixa “Muquifo”, da Carol Scabora;
– Caixa “A bailarina e o palhaço”, da Cia Lumare;
– Caixa “Quintal que tal”, da Tato Criação Cênica.
Local: Chão de Estrelas

16h – Coletivo Dunyaben, dança e percussão tradicional da cultura do oeste africano e fusão entre toques tradicionais e elementos da world music contemporânea.
Local: Palco da Terra

18h – Estudo de Cena apresenta “A Farsa: ensaio sobre a verdade”, narra a trajetória do grupo em sua pesquisa sobre o Massacre de Eldorado dos Carajás.
Local:  Chão de Estrelas

19h – Alohabana, grupo de música “guajira” latino-americana (son montuno, guaracha, rumbas,son cubano, tumbao, boleros e cha-cha-chas) formado em Curitiba/PR.
Local: Palco da Terra

 

:: 9 de junho, sábado :: 

12h30 – Roseane Santos, cantora reconhecida pelos trabalhos com samba e música brasileira, vai interpretar Clementina de Jesus.

14h – Mulamba, banda curitibana que vão do rock à música erudita, com vocais femininos de peso e som com instrumentos de cordas e percussão.

15h30 – Viola Quebrada, grupo curitibano inspirado na riqueza da música caipira e da vida no campo.

17h – Show com Otto, cantor, compositor e percussionista pernambucano.

18h – Bateria da Escola de Samba Paraíso da Tuiuti, do Rio de Janeiro.

Local: Todos os shows serão no Palco da Terra

Curitiba recebe um dos maiores eventos de agroecologia do Brasil

17ª Jornada de Agroecologia será de 6 a 9 de junho, no Centro da capital paranaense.

Foto: Leandro Taques 

O Centro de Curitiba vai receber, entre 6 e 9 de junho, a 17ª edição da Jornada de Agroecologia, um dos maiores eventos dedicados à agroecologia do Brasil. Criado em 2002, o evento tem caráter itinerante e chega pela primeira vez na capital do estado.

Ao longo dos quatro dias, a população da capital e da Região Metropolitana poderá consumir alimentos agroecológicos que estarão à venda em uma feira na praça Santos Andrade. A estimativa dos organizadores é reunir cerca de 60 expositores. Junto à feira, haverá espaço para a “Culinária da Terra”, com barracas de pratos típicos da região sul do Brasil.

Foto: Eduardo Vernizi

A conferência de abertura será no teatro Guaíra, com presença confirmada do teólogo Leonardo Boff e da artista Letícia Sabatella. Dezenas de seminários, oficinas, shows e atividades culturais também estão garantidas na programação, previstas para ocorrer na Reitoria e no Prédio Histórico da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

O Pátio da Reitoria vai receber o “Túnel do tempo“, em que estudantes do ensino fundamental e médio, vindos de assentamentos e acampamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), vão apresentar a história da agricultura, até chegar ao momento atual e à agroecologia.

A Jornada é organizada por mais de 40 movimentos e entidades do Paraná, entre movimentos do campo, universidades e centros de formação. Entre eles está o MST, as universidades Federal e Tecnológica do Paraná (UFPR e UTFPR), além de entidades como a organização Terra de Direitos e o Centro de Formação Urbano Rural Irmã Araújo (Cefuria).

 

Agricultura familiar, assentados e acampados da reforma agrária, comunidades quilombola e coletivos de economia solidária estarão presentes na Jornada. “São estas experiências que apontam para uma proposta de agricultura diferente, desde o ponto de vista da economia e de uma produção sustentável, até a educação e a cultura“, garante o dirigente estadual do MST, Roberto Baggio.

Para Baggio, esta edição ganha caráter histórico por ser realizada pela primeira vez em Curitiba, em uma parceria com universidades que pulsam a produção científica no estado. “Estaremos no centro da ciência e da capital que, junto com a Região Metropolitana, reúne cerca de 4 milhões de habitantes. Nossa intenção é apresentar a agroecologia para a sociedade como um todo, e também aprofundar o debate nos diversos ramos de pesquisa científica“.

A parceria com as instituições ocorre pela participação de professores e estudantes dos setores de Agronomia, Medicina, Nutrição, Psicologia, Enfermagem, Geografia, Filosofia, Sociologia e Pedagogia.

 

Foto: Riquieli Capitani
O que é agroecologia?

A agroecologia é um tipo de agricultura que tem como princípios a humanização e o caráter popular, por ser mais acessível e respeitar o conhecimento tradicional, agregando outros conceitos e tecnologias, conforme explica Ceres Hadich, integrante da coordenação estadual do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

“É mais do que substituição de insumo ou de técnica, é parte de uma postura perante a vida. Para além da produção de alimentos saudáveis, queremos produzir outra forma de vida”, afirma. E reforça o aspecto do respeito à natureza, aos recursos naturais e aos seres humanos, com o olhar para as gerações atuais e futuras.

De acordo com Ceres Hadich, as Jornadas são “grandes escolas populares” para agricultores e para a sociedade em geral, com o objetivo de multiplicar a agroecologia como modelo alternativo à monocultura e ao uso de agrotóxicos.

Alto uso de veneno

A contaminação dos alimentos por agrotóxicos é uma realidade confirmada por um Dossiê da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO), divulgado em 2015. Segundo a pesquisa, 70% dos alimentos in natura consumidos no país estão contaminados por agrotóxicos, e 28% desses alimentos contém substâncias não autorizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Os impactos do consumo cotidiano de alimentos contaminados ainda não são mensurados de maneira completa, mas a Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que os agrotóxicos causam 70 mil intoxicações agudas e crônicas por ano.

O Paraná é conhecido como estado forte no agronegócio, fato que o coloca na posição de terceiro maior consumidor de agrotóxicos do país. A cada ano, cerca de 96,1 milhões de quilos de agrotóxicos são utilizados no estado, de acordo com dados do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), de 2013. De todo o estado, a região de Cascavel é a que mais consome veneno na agricultura.

Serviço:

17ª Jornada de Agroecologia

Data: de 6 a 9 de junho

Local: Reitoria e Prédio Histórico da Universidade Federal do Paraná (UFPR), e Praça Santos Andrade, no Centro da capital.

Mais informações: www.jornadaagroecologia.com.br | facebook.com/jornadade.agroecologia

Programação

CREHNOR REALIZA ASSEMBLEIA E ANUNCIA NOVIDADES

Por Luis Carlos Costa

Na última segunda-feira (30), a CREHNOR realizou sua assembleia geral no centro comunitário do assentamento 8 de Junho. Além da aprovação dos resultados do exercício de 2017, a cooperativa também apresentou um conjunto de ações para 2018 que inauguram uma nova fase de modernização e expansão, com foco na qualidade do atendimento aos seus associados.

Umas das novidades anunciadas é o serviço de Internet Banking, já disponibilizado aos sócios desde o início do ano. Através dessa ferramenta online os associados podem realizar transações como consulta a extratos, transferências, pagamentos diversos, recargas de celular, dentre outros. Segundo o gerente Robson Pletsch, o sistema é fácil de usar e bastante seguro, e pode ser acessado de computadores, tablet e celulares, baixando o aplicativo gratuitamente. Ele pede que os sócios que ainda não possuem o acesso procurem a agência para realizar seu cadastro.

Outra novidade é a mudança de local da agência de Laranjeiras do Sul que deverá ocorrer nos próximos dias. O objetivo, conforme explicou Natalino dos Santos, é proporcionar aos associados um ambiente mais adequado e aconchegante, além de melhorar a localização. A nova sede ficará na mesma rua, próximo à esquina com a Av. Santos Dumont, e já contará com o novo visual da logomarca, que também passou por um processo de modernização.

No total foram apresentadas mais de 20 ações, muitas delas já em implantação, que visam a melhoria na qualidade dos serviços e ampliação da oferta de produtos, expansão do número de associados e área atendida, além da criação de linhas de crédito específicas para atender às demandas dos associados.

Ainda segundo Robson, atualmente a CREHNOR disponibiliza para seus associados também toda a linha de SEGUROS (residencial, vida, veículos), crédito CONSIGNADO (aposentados e pensionistas do INSS), CONSÓRCIOS, recebimento de benefícios do INSS, Crédito Pessoal, Crédito Rural (Custeio e Investimento), Financiamento de Veículos, Elaboração de Projetos PRONAF (Custeio e Investimento), Emissão de Recebíveis (boletos), Debito Automático em conta corrente (Água, Luz e Telefone), entre outros serviços.

Segundo o presidente Altemar Freitas, esta nova fase também reafirma os princípios que guiaram a cooperativa desde sua criação, ou seja, que priorizam os agricultores e agricultoras da agricultura familiar e da reforma agrária. A cooperativa, afirma, deve ser uma ferramenta que atenda às demandas de seus associados, contribuindo para o desenvolvimento sustentável do campo e de toda a região.

A CREHNOR, que completou 22 anos de atuação em 2018, possui mais de quatro mil associados em 12 municípios da Cantuquiriguaçu. Além da agência sede em Laranjeiras do Sul, possui um PAC (Posto de Atendimento ao Cooperado) em Quedas do Iguaçu e um estudo em andamento para abertura de um PAC em Rio Bonito do Iguaçu nos próximos meses.

Edição Jaine G. de Amorin

Prefeitura de Rio Bonito do Iguaçu é ocupada por Acampadas(os) e Assentadas(os) do município

Por Jaine G. de Amorin
Fotos: Thiarles França/MST

No dia de ontem (23/04), por volta das sete horas da manhã, cerca de 500 agricultoras(es) acampadas(os) e assentadas(os) ocuparam a prefeitura municipal de Rio bonito do Iguaçu.

Segundo os manifestantes, a ocupação é decorrente do descaso da prefeitura com os acampamentos do município. A pauta de reivindicações é por direitos básicos que são negados pelo poder público municipal, especialmente relacionados à saúde e educação. Segundo Toni Escobar, coordenador da escola Itinerante Herdeiros do Saber e acampado no Acampamento Herdeiros da Terra de I de Maio, várias reuniões foram realizadas com a atual administração, porém os acordos firmados  nunca foram cumpridos.

No início deste ano, a prefeitura iniciou serviços de melhoria das estradas que dão acesso ao acampamento, onde se localiza a Escola Itinerante Herdeiros do Saber, mas não concluiu as obras. As péssimas condições das estradas  impedem que os educadores(as) possam chegar, em dias de chuva, até a escola. Reformas para a escola solicitadas à prefeitura também não foram efetivadas. O descaso com a saúde também é grande, pois não é mais disponibilizado atendimento médico no acampamento, o que dificulta o acesso à saúde para as famílias acampadas. As péssimas condições das estradas também dificultam a locomoção de entrada e saída do acampamento, o que leva a uma demora no atendimento em casos urgentes de saúde.

A prefeitura segue ocupada por prazo indeterminado e as aulas da escola itinerante estão sendo realizadas no local. Escobar ainda comenta sobre a formação pedagógica que os estudantes estão tendo em frente a prefeitura “A escola Herdeiros do Saber participa ativamente da mobilização, pois e a perspectiva e o projeto de escola itinerante  deve estar onde estão as famílias”.

Todas as atividades pedagógicas das turmas, tanto do turno matutino quanto vespertino, estão ocorrendo em frente à prefeitura, juntamente com apresentações e manifestações dos estudantes que erguem faixas pedindo melhorias na educação.

Também no dia de ontem, os manifestantes participaram da seção ordinária na Câmera de Vereadores onde um  projeto de lei de autoria do executivo foi votado e aprovado por unanimidade. O Projeto permite a execução de melhorias das estradas que dão acesso ao futuro Assentamento Herdeiros da Terra de Primeiro de Maio.

 

Revisado por Luis C. Costa
Trabalho de Assessoria de Comunicação realizado com apoio

Trabalho com Frutas Nativas da região é apresentado à Caravana Lula

Por Luis Carlos Costa

Na ultima terça-feira (27), a Caravana LULA passou pela Região Centro do Paraná visitando o município de Quedas do Iguaçu e  Laranjeiras do Sul.

O Presidente Luis Inácio LULA da Silva experimentou os sabores das Futas Nativas durante visita ao Laboratório VIVAN de Sistemas Agroflorestais da Universidade Federal Fronteira Sul (UFFS), campus Laranjeiras do Sul. Foram servidos sucos de Guabiroba, Jabuticaba, Uvaia e Amora Silvestre. Os sucos foram produzidos pelos Guardiões das Frutas Nativas dos Grupos Agroecológicos Palmeirinha, Terra de Todos e da Cooperativa COPERJUNHO, membros da Rede de Agroecologia da Cantuquiriguaçu.

Os sucos foram servidos por Jaine Amorin, assentada, estudante da UFFS e assessora de comunicação do CEAGRO e do MST e por Antônio Vaz, agricultor vinculado ao Grupo Terra de Todos e membro do MPA.

O sucesso dos sucos foi tamanho que em menos de 10 minutos, 20 litros de suco foram consumidos pelos membros da Caravana Lula.

Foto: Ricardo Stuckert

O trabalho desenvolvido com as frutas nativas na região foi apresentado pelo professor Julian Perez, coordenador do laboratório, e pelo mestrando Rodrigo Silva, gestor ambiental do CEAGRO, que fez a entrega de uma placa de “Guardião das Frutas Nativas” ao ex presidente Lula, como uma demonstração simbólica dos resultados conquistados com a criação da UFFS durante seu governo.

A valorização das frutas nativas e o cultivo de sistemas agroflorestais na região vem se destacando pelo trabalho realizado pelas famílias assentadas e acampadas da reforma agrária e de agricultores familiares, com assessoria do CEAGRO, UFFS e Rede Ecovida de Agroecologia.

Fotos Mulheres/Gênero

Fotos: Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST

6° Encontro do 8 de Março

6° Encontro Regional de Mulheres

6° Encontro Regional de Mulheres

6° Encontro Regional de Mulheres

6° Encontro Regional de Mulheres

7° Encontro Regional de Mulheres

7° Encontro Regional de Mulheres

8° Encontro Regional de Mulheres

8° Encontro Regional de Mulheres

 

8° Encontro Regional de Mulheres

8° Encontro Regional de Mulheres

8° Encontro Regional de Mulheres

8° Encontro Regional de Mulheres

10° Encontro Regional de Mulheres

10° Encontro Regional de Mulheres

 

10° Encontro Regional de Mulheres

10° Encontro Regional de Mulheres

10° Encontro Regional de Mulheres

10° Encontro Regional de Mulheres

10° Encontro Regional de Mulheres

10° Encontro Regional de Mulheres

10° Encontro Regional de Mulheres

10° Encontro Regional de Mulheres

10° Encontro Regional de Mulheres

10° Encontro Regional de Mulheres

10° Encontro Regional de Mulheres

10° Encontro Regional de Mulheres

12° Encontro Regional de Mulheres

12° Encontro Regional de Mulheres

12° Encontro Regional de Mulheres

12° Encontro Regional de Mulheres

12° Encontro Regional de Mulheres

12° Encontro Regional de Mulheres

12° Encontro Regional de Mulheres

12° Encontro Regional de Mulheres

Ciranda Infantil

Ciranda Infantil

Ciranda Infantil

Ciranda Infantil

Ciranda Infantil

Ciranda Infantil

Ciranda Infantil

Ciranda Infantil

Ciranda Infantil

Ciranda Infantil

Escola de Mulheres

Escola de Mulheres

Escola de Mulheres

Escola de Mulheres

Escola de Mulheres

Escola de Mulheres

Escola de Mulheres

Escola de Mulheres

Escola de Mulheres

Escola de Mulheres

Escola de Mulheres

Escola de Mulheres

Escola de Mulheres

Escola de Mulheres

Escola de Mulheres

Escola de Mulheres

Escola de Mulheres

Escola de Mulheres

Escola de Mulheres

Escola de Mulheres

Escola de Mulheres

Escola de Mulheres

Escola de Mulheres

Oficinas

Oficinas

Oficinas

Oficinas

Oficinas

Oficinas

Oficinas

Se o campo não planta: A cidade não janta!

Mais de 12 toneladas de feijão orgânico foram produzidas e comercializadas por famílias acampadas na região Centro do Paraná.

Por Jaine G. de Amorin

Cerca de 100 famílias organizadas em 3 grupos de produção nos acampamentos da região Centro do Paraná comercializaram 12,5 toneladas de feijão orgânico, das variedades Preto (7.500 Kg), Cavalo Rajado ou Cariocão (2.000 Kg) e Carioca (3.000 Kg). As vendas foram realizadas através da Comercializadora da Reforma Agrária, vinculada ao CEAGRO, que levou a produção aos Estados de São Paulo e Rio Grande do Sul, além da capital paranaense. A produção seria ainda maior, não fosse o período de chuvas intensas na época de colheita, responsável por perdas na ordem de 50%, segundo estimativa dos produtores. O valor recebido pelas famílias produtoras foi mais que o dobro do feijão convencional, um estímulo a mais para a produção de alimentos orgânicos.

Foto: Disponibilizada pela Comercializadora

As áreas de produção são certificadas pela Rede Ecovida de Agroecologia. Os três grupos formados por famílias acampadas são organizados pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), e estão localizados nos acampamentos Dom Tomas Balduíno e Vilmar Bordin, do município de Quedas do Iguaçu, e Herdeiros da Terra de Primeiro de Maio, município de Rio Bonito do Iguaçu. Além da comercialização do feijão para outras regiões e estados vizinhos, as famílias também estão comercializando diversos produtos orgânicos em feiras e mercados da região, abastecendo escolas através do PNAE, além de vendas para empresas de alimentos orgânicos.
Contabilizando somente a produção feita nos acampamentos dos municípios de Rio Bonito do Iguaçu e Quedas do Iguaçu, estima-se que cerca de 40 à 50 toneladas de alimentos orgânicos sejam comercializadas até o final de 2018.
As famílias recebem assessoria técnica do Centro de Desenvolvimento Sustentável e Capacitação em Agroecologia – CEAGRO, que também articula a comercialização em rede. O eng. Agrônomo Christiano Boza, responsável pela Comercializadora, aponta que a região tem potencial para ser uma grande produtora de feijão agroecológico. Comparando com a produção de arroz feita pelo MST no Rio Grande do Sul, ele faz um prognóstico otimista para a região, pois sabe que com dedicação pode se tornar realidade. “Se no Rio Grande do Sul eles são os maiores produtores de arroz agroecológico da América Latina, nós podemos aqui nos tornar os maiores produtores de feijão agroecológico”.

Foto: Disponibilizada pela Comercializadora

Boza ressalta ainda a importância de abastecer o mercado local com produtos de qualidade e a preço justo. “Abastecer o mercado local é uma prioridade e um principio, o fato de não ser preciso deslocar os produtos por grandes trajetos mantém a qualidade e um preço menor para o consumidor. (…) No entanto observamos que a região não consegue absorver toda a produção, e por isso nos articulamos para levar a produção aos grandes centros onde se tem uma maior demanda”, completa o agrônomo do CEAGRO.
Tarcísio Leopoldo (agricultor e militante do MST, integrante do grupo Agroecológico Produzindo Vidas do acampamento Dom Tomas Balduíno, local onde reside desde a ocupação), nos diz o quanto foi e é importante a venda dos feijões, pois prova de forma concreta que a produção agroecológica pode ser feita em grande escala. “Dentro do grupo de agroecologia a venda foi importantíssima para fortalecer o debate que já vem sendo construído desde o começo do acampamento e se reafirma com esse fato concreto (a comercialização dos feijões), que se pode produzir não apenas para o consumo, mas também em grande quantidade”.
Leopoldo ainda destaca que essa conquista só foi possível graças ao trabalho em grupo proporcionado pela dinâmica da Rede. “Junto com a Rede Ecovida é possível comercializar os produtos, pois se tem uma organização em grupo onde todos colaboram.” Tarcísio, ainda cita a produção convencional feita no acampamento onde os agricultores não estão organizados em grupo, dificultando a comercialização. “A produção convencional no acampamento teve mais dificuldade em comercializar, pois os agricultores tiveram que pagar frete, caro, para levar os produtos até o destino. Já no grupo de agroecologia a forma de organização facilitou a comercialização, pois a Comercializadora do Núcleo Luta Camponesa conseguiu articular, junto as/os agricultoras/es, que os produtos fossem pegos dentro do acampamento e levado direto até os grandes centros.” Ele ainda nos conta que as famílias dos Grupos Agroecológicos já estão fazendo o seu plano de produção, na área já certificada, para o próximo período.
A organização das famílias sem terras nos mostra o quanto a luta por Reforma Agrária Popular e a produção agroecológica são importantes em um país que ainda possui uma alta concentração de terras e um dos que mais consome agrotóxicos no mundo.

Revisado por Luis C. Costa

 

Trabalho de Assessoria de Comunicação realizado com apoio 

Unidade Vila Velha sediou campeonato de Airsoft

Por Jaine Amorin

No ultimo domingo (11), a unidade do CEAGRO Vila Velha, em Rio Bonito do Iguaçu, sediou o campeonato regional de Airsoft. Para receber o campeonato a equipe da unidade preparou o espaço, disponibilizou mesas, cadeiras e barracas.

Fonte: Organização do Campeonato

O campeonato contou com a presença de mais de 80 pessoas entre jogadores e familiares vindos das cidades de Laranjeiras do Sul, Quedas do Iguaçu, Candói e Guarapuava.

Airsoft é um jogo desportivo baseado em simulações de operações policiais, militares ou de mera recreação, que pode ocorrer em locais abertos ou fechados. Jogadores trabalham em equipe usando frequentemente técnicas militares e armas de pressão que disparam projéteis de plástico não letais. Jogo exige grande confiança entre os integrantes de cada equipe.

Segundo a organização, o campeonato foi articulado na intenção de conhecer novas pessoas, se divertir e fazer exercícios físicos. A organização do evento gostou do lugar pelo fato de ser em meio a natureza, ter estrutura que possibilitam boas estratégias, exigidas pelo jogo. Agradeceram a recepção e o apoio dado pelo CEAGRO.

O coordenador da Unidade, Thiago Gonçalves de Sousa,  relatou a importância de receber o grupo de jogadores “Para nós é sempre bom receber e dar suporte a todos que vem até a unidade (Vila Velha)” Sousa relata que estão buscando recursos para melhorar o espaço para realização de novas atividades devido ao grande potencial que a unidade tem para o turismo “Estamos buscando formas de melhorar nosso espaço, pois a unidade tem um grande potencial para o turismo, por ser um local fechado de mata, proporciona um ambiente agradável, próximo ao Rio Iguaçu (alagado), com trilhas e estruturas antigas”.

Font; Organização do Campeonato

O grupo de jogadores de Laranjeiras do Sul esta nos tramites para abrir uma associação e estuda a possibilidade de futuramente fazer um campeonato estadual com cerca de 500 pessoas e cogita a possibilidade de ser realizado na Unidade Vila Velha.

O CEAGRO agradece a organização do campeonato de Airsoft e fica a disposição para novas atividades.

 

A unidade esta a disposição para realização de eventos. Para mais informações: Fone: (42) 3635-4329; E-mail: comunicacao@ceagro.org ou venha até nossa sede na Rua Sete de Setembro, 2558, Centro de Laranjeiras do Sul.

Mais fotos aqui.

Fotos Campeonato de Airsoft

Fonte: Organização do Campeonato

Fonte: Organização do Campeonato

Fonte: Organização do Campeonato

Fonte: Organização do Campeonato

Fonte: Organização do Campeonato

Fonte: Organização do Campeonato

Fonte: Organização do Campeonato

Fonte: Organização do Campeonato

Fonte: Organização do Campeonato

Fonte: Organização do Campeonato

Fonte: Organização do Campeonato